Religião vem de religare: ligar novamente.
O problema do sofrimento humano persiste e é de difícil solução.
Podemos sofrer por várias razões:
– problemas de ordem material (falta de recursos para viver com tranquilidade e/ou formas inadequadas de gerar os recursos que temos);
– problemas de ordem física (doenças, dores e limitações);
– problemas de ordem emocional (carências, desajustes na área afetiva, doenças mentais);
– problemas de ordem espiritual (vazio existencial, tédio, falta de luz interior para a compreensão do sentido da vida).
E aí entra o conceito de Deus. Somos ainda muito incipientes para compreender de forma puramente racional, nos faltam muitos elementos, ainda obscuros, para podermos comprovar a existência de Deus de forma científica. Essa questão exige que tenhamos desenvolvido a fé, a confiança quando percebemos a grandeza da Criação que pressupõe um Criador.
Quando nascemos, é como se nos encontrássemos dentro de um trem andando, sem muita noção de onde viemos nem para vamos exatamente. É preciso aprender a conviver com o Mistério que nos envolve em nossa trajetória no planeta que vivemos.
Essa é uma causa de angústia para aqueles que precisam de respostas para enfrentarem os desafios da vida. E para os que buscam de forma intensa, existe o recurso das religiões, que tem respostas transcendentais e que buscam despertar nosso eu mais íntimo, o ser espiritual que está em nós.
Para os que conseguem penetrar conscientemente nesse mundo tão restrito, a espiritualidade nos dá “razões que a própria razão desconhece”. Brota dentro de nós a confiança em viver a vida contando com esse amigo invisível que nos acompanha em todos os momentos, porque habita no mais recôndito de nosso ser.
E essa a meu ver é a maior resposta ao sofrimento humano que podemos ter: a espiritualidade nos sustenta nas variações inevitáveis das fases da vida que atravessamos e nos dá a paz necessária para mantermos a saúde mental.
Porque nos sentimos em nosso caminho evolutivo, e sempre há muito mais do que vemos para conhecer.
Foi esse o caminho que trilhei.
PARA QUE SERVEM AS RELIGIÕES?
Estamos entrando na Idade da Consciência, o Tempo Ômega da Era Cristã.
“Eis que renovo todas as coisas”. (Apocalipse)
Uma profunda necessidade de reconciliação de opostos e de integração para que o Novo venha.

Tudo está interligado
Comunhão com o Criador e Sua Obra: essa é a
verdadeira religiosidade.
Se você aprender a respeitar e a amar a Vida que existe dentro de você
e a Vida que existe em tudo que te cerca com todas as tuas forças,
com todo o teu entendimento e com todo o teu coração, Aquele que criou a Vida
estará sempre com você.
Completaram-se os tempos e nestes dias, muita coisa precisa ser reinterpretada.
Qual a verdade sobre o Criador?
A maior verdade é que ninguém jamais O viu.
Por mais que você se esforce para compreender a Vida, você conseguirá apenas teorias que podem ser desfeitas assim que novos fatos venham à tona.
Como tudo começou?
O silêncio do Criador ecoa pelos séculos. Para os que acreditam, sua única palavra foi Cristo. Foi o Seu Amor.
Conhecemos Suas
obras em nosso planeta e é através delas que podemos nos dedicar a conhecê-Lo
melhor.
Como crianças que estão engatinhando, vamos deduzindo que essa criação
maravilhosa tem um propósito de Amor, de união amorosa.
E diante do fato de que somos seres únicos, só é possível a união com respeito
pelas diferenças.
Muitos erros foram se tornando comuns ao termos interpretado tão erroneamente a
mensagem de nosso amado Cristo, Jesus.
Podemos deduzir que somos uma experiência do próprio Deus, que está dentro de
cada um de nós. Porque Ele é a própria Vida.
Mas até nos convencermos de que Ele está mesmo dentro de nós, sofrendo com
nossos sofrimentos e rindo com nossas alegrias…
É um longo caminho.
Para mim, a grande resposta foi dada pela História de nossa Humanidade. Ao analisarmos o que funcionou, o que trouxe harmonia e prosperidade e o que não funcionou podemos forjar um futuro mais ameno.
Vemos com tristeza que a cegueira é ainda muito grande.
E a grande peneira está agindo, trazendo à tona a verdade dos resultados. O que é bom, traz maior bem. E o que não é bom, traz aprendizados, sabedoria e visão para evitar cuidadosamente o que não queremos mais: sofrer.
Mas não é tão simples assim: muitos ainda não estão neste primeiro estágio. Vemos líderes das mais diversas áreas ainda ensinando ou dando exemplos de situações resolvidas sem compaixão e sem visão de futuro, perpetuando a situação caótica que vivemos.
Muitos podem estar sentindo a falta de beleza, de arte, de sabedoria desses tempos caóticos.
Mas, como chegamos
a esse ponto de irracionalidade? Onde a maioria já não usa a faculdade maior, o
pensamento?
É o que tentaremos demonstrar.
Para que existem religiões?
A porta estreita é uma comparação para o funil que é passar da vibração
reinante (mundo) para a vibração celeste (paz).Para a Quinta Dimensão em nossa
vida terrena.
Antes dessa passagem somos como cegos, ou mesmo mortos.
Por isso, é
necessário renascer EM VIDA passando pela porta estreita para entrarmos na
dimensão da paz e da compreensão, onde não precisaremos perguntar mais nada.
Não porque já sabemos tudo (ao contrário, percebemos o infinito desse novo
caminho) mas porque sabemos o que é preciso para termos a paz de coração, em
união com o Criador, que irá nos ensinando tudo no tempo certo.
Não se iluda:
querer contatar o Criador não é tarefa simples. Ele só se dá a conhecer a quem o
busca com sinceridade e dedicação. E para isso faz uma exigência: é preciso
buscar conhecê-lo com todas as suas forças, com todo o seu entendimento e de
todo o seu coração.
Não adianta cumprir rituais, se eles não foram vividos por você nessa exigência
fundamental.
Por isso que o
mundo continua tão cheio de desequilíbrios apesar dos números astronômicos de
“fiéis”.
Fiéis a quê? Na maioria das vezes, são pessoas que têm medo do desconhecido e
sentem-se mais seguros cumprindo certas “obrigações”.
Com o avançar dos
anos, muitas coisas sabemos por experiência própria. Manter nossa mente
flexível para coisas que ainda não vivemos pode ser muito importante para nossa
juventude de espírito. Por isso, a verdadeira sabedoria consiste em não negar o
que já conhecemos e ao mesmo tempo ter a humildade de querer aprender sempre
com as novas situações que ainda podemos viver.
“A experiência é a mãe da certeza” (Leonardo da Vinci)
Como conhecer em 60, ou mesmo 80 anos a incrível VIDA cósmica que nos cerca?
A evolução da alma
é básica para entendermos a pedagogia de Deus, que enche vales e aplaina
montanhas… através de nossas vidas no planeta Terra.
Qual a justiça que pode explicar as dores e dramas de nossa vida humana se não
houvesse novas chances de viver as belezas da vida em equilíbrio?
A finalidade são os aprendizados que temos em cada uma, até chegarmos à verdade que permanece atrás do tempo e do espaço: a grandeza da Obra da Criação, e o desapego que essa verdade nos proporciona.
Nos tornamos imortais em vida, quando abrimos nossos olhos da alma e vemos além das aparências: o corpo é apenas um instrumento. É a alma que dá vida ao corpo.
Nos tornamos conscientes da Consciência, e isso nos torna éticos.
Amadurecidos em nossas emoções, podemos ascender a novos níveis de Vida e de Plenitude.
A pureza de intenção é a chave preciosa que abre o
portal do reino em nosso coração.
E nos ensina a ver a realidade sob novos pontos de vista, além das aparências.
Para meditar:
O olho continua sendo a luz de nossa alma.
Encontrar o eixo da unidade na diversidade: essa é a missão do AMOR.
Na essência dessa
verdade, a beleza indescritível da Vida que nos envolve. Só assim podemos ter
olhos capazes de ver…
Comunhão com o Criador e Sua Obra: essa é a verdadeira religiosidade.
E como podemos fazer isso de forma prática?
Precisamos compreender a Vida de um outro ponto de vista: do Céu. Conscientizar-se de que vivemos em um planeta que gira em torno do Sol e viver de acordo com isso.
Existem períodos de tempo para a humanidade onde são necessários
ajustes e mesmo uma verdadeira r(evolução) e renovação na forma de pensar.
Este é um deles.
Muitos conceitos tornaram-se obsoletos, e a própria forma de concebermos Deus e a Vida precisam ser atualizados e renovados. O Amor é um conceito sempre passível de evolução, porque o Amor é o próprio Deus em ação através de nós.
Nem há necessidade de dizer que Deus é um conceito altíssimo para nossa compreensão. As definições bíblicas demonstram que “Aquele que é, que era e que há de vir” transcende qualquer limitação de tempo e de espaço, com todos os costumes temporais.
Uma das marcas desse que chamamos de Deus mas que ninguém jamais na Terra viu é a simplicidade.
A vida humana afastou-se do equilíbrio com a vida da Natureza, que é quem sustenta a vida humana. Voltar-se a guiar-se pelo Sol de uma forma como ainda não existiu sobre a face da Terra começa a criar essa renovação tão necessária e a criar os laços energéticos com toda a Vida que acontece e que vibra como os sons de uma orquestra muito harmônica: o Sol e seus ciclos comandando todo o ritmo biológico em nosso planeta.
São Francisco já anteviu esse momento:
“Louvado sejas, meu Senhor, com todas as suas criaturas,
Especialmente o Maestro da Vida, o Sol, nosso irmão,
Que nos traz o dia, com sua Luz!
Ele é belo e radiante e tem grande resplendor:
É o mais perfeito símbolo de Ti, Sublime Senhor”
Essa é a função do Feng Shui Lógico.
Ser um instrumento para nos conscientizar de nossa interdependência da Natureza, e nos dedicarmos a fazermos parte conscientemente dela.
Suas técnicas proporcionam uma forma saudável de viver e reconectar-se com a Vida planetária dentro do incrível Universo que habitamos, criação divina.
As técnicas do Feng Shui Lógico são um auxílio para aprendermos a amar em equilíbrio e em conexão com as forças da Natureza.
Porém, a soberania do Amor sobre todas as coisas é indiscutível.
Para quem crê, nada pode ser maior que a força do Amor ensinado por Jesus Cristo.