A aplicação correta da colocação do baguá feng shui para fazer diagnósticos e curas dos desequilíbrios:
É natural surgirem dúvidas quanto à colocação do Baguá. A regra é que deve haver quatro paredes e teto para considerarmos a aplicação: varandas são consideradas acréscimos. Porém muitas vezes necessitamos de um estudo mais aprofundado porque nem sempre é tão simples essa definição.
É a prática que irá desenvolver a confiança, diante dos resultados obtidos.
Regras para sobrados:
A perfeita integração entre a área térrea e a área superior será definida pelo centro.
Quando coincide o centro, serão dois ba-guás, um para cada andar.
Se o centro não coincidir que analisar mais profundamente e intuitivamente decidirmos qual a melhor solução para criarmos simetria e equilíbrio para essa forma.
Quando a área do andar térreo for maior que a área superior e os centros coincidirem, não há problema.
Caso contrário a análise exigira um estudo mais profundo.
Formas muito assimétricas podem exigir a análise caso a caso.
Adiante, lembretes sobre essa importante questão:
O nascer do Sol corresponde ao Leste. Portanto, como temos 45 graus em cada área do BA-GUÁ, nascer do Sol e Leste não podem ser muito diferentes, não é mesmo?
O mais importante é verificar a forma correta de colocar o ba-guá. Nossa referência maior é o centro, o eixo da casa. Definir o centro real é fundamental. Quando você quer colocar o ba-guá em todo o terreno é só estender as áreas, sem alterar o centro, para as análises principais e depois então em cada ambiente e nas outras construções do terreno quando houver (edícula, churrasqueira).
Pergunta: Quando tiver novo solstício ou equinócio e houver mudança da posição do nascer do sol no horizonte, é possível que cada área mude? Se sim, terei que refazer o ba-guá novamente na primavera?
Pequenas alterações ocorrem nos graus da incidência solar durante o ano. Faz parte da prática de Feng Shui Lógico uma atenção em relação às estações. Porém, não se esqueça que o mais importante é você fluir com as estações e sentir-se cada vez melhor, podendo assim ter mais saúde, bem-estar e felicidade. O mais importante é nossa percepção em relação aos movimentos das estações e seus significados e como representamos esse movimento da Vida Cósmica em nossa vida e em nossa casa. Estudar os trigramas e meditar sobre eles nos introduzem nessa dimensão cósmica. Esse é o sentido de todo esse estudo.
Curando centros de residências frágeis -:
Se houver aí banheiro; escada;
fogão; corredor; lareira; duas ou mais portas alinhadas, é preciso estabilizar
o mais possível essa instabilidade de energia. Esse é o local do Yin e Yang,
onde o equilíbrio entre forças opostas e iguais geram a paz.
Quando não existe naturalmente, vamos “criar” a estabilidade no local, porque
este é o lugar onde a energia deve ter condições de fluir suavemente, sem
passagens, sem correntes de vento, sem atividades de muita agitação.
Exceções: locais de trabalho como casas de dança, academias precisam ser
estudados à parte, analisando outros fatores que podem trazer a estabilidade
desejada ao local.
Como se pode “criar essa estabilidade” em casos comuns, como residências?
Para criar estabilidade precisamos do elemento terra. Coloque um ou mais desses itens, da forma que for mais bonita e funcional possível. As cores recomendadas para o centro: amarelo e todos os tons de terra.
Amarelo é a cor da areia, tão necessária nas construções.
Os objetos que ajudam a estabilizar, “centrar” a energia nesse local: vasos em terracota, objetos pesados, espelhos bem colocados, luzes, tapetes em tons de terra, pedras, plantas que dão essa idéia, as formas quadradas ou retangulares, etc. As bolas de cristal facetado também podem ajudar.
Para finalizar, pense
profundamente sobre o significado do centro que a simbologia chinesa nos
ensina: o número do centro é o 5, porque é o número das quatro direções
cardeais mais o ponto que corresponde ao centro, a intersecção desses pontos.
Isto porque a simbologia chinesa nos ensinou a não considerar jamais os quatro
ângulos de um quadrado ou os quatro braços de uma cruz fora de sua relação
necessária com o centro da cruz ou com o ponto de intersecção de seus braços.
Esse ponto sustenta toda a figura.(Jean Chevalier/Alain Gheerbrant –
Dicionário de Símbolos – Editora José Olympio – 13ª. Edição)
É muito importante conhecermos o valor do centro. Dele se irradia toda a
construção.
Com nossos votos de Harmonia e Prosperidade,
Stela Vecchi