Não saiba sua mão direita o que faz a esquerda.
Não se vanglorie: faça o bem sem buscar recompensa de reconhecimento humano.
Em equilíbrio, nos fazem justos.
E nos possibilitam sentir, de fato, o Amor que nutre nossa alma.
Na raiz dos problemas herdados pela raça humana está o discernimento entre o que nos faz bem e o que nos faz de fato, mal. E nossa escolha diante disso.
De solução difícil, senão dificílima, dois pensamentos se juntam para essa elucidação. De um lado a Física com sua definição de energia e a compreensão de que só podemos conhecer o teor, o cerne de uma força através de seus efeitos. De outro lado a milenar filosofia chinesa e seu saudável conceito de Yin e Yang, facilitando nossa forma de compreender os tipos de influências que recebemos continuamente exigindo nossas escolhas.
E a sabedoria eterna de Jesus: pelos frutos conheceremos a árvore. E que não se tira figos saborosos de plantas espinhosas.
E não há outro jeito mesmo, sem esse conhecimento não conseguimos fazer as melhores escolhas, as que podem nos abrir as portas do conhecimento do bem e do mal e portanto da imortalidade, fruto da Árvore da Vida (tema para outro artigo).
Na observação da vida da natureza percebemos que na cadeia alimentar existem pontos de equilíbrio que mantém a vida em harmonia. Não existe assim nem bem nem mal. Na vida humana deve ser diferente: temos que atingir um estado de vida onde nossa vida não prejudica ninguém. E isso é muito difícil porque quem não faz mal pode estar deixando de fazer o bem, o que não o exime de débito perante a vida que recebe constantemente do cosmos e da natureza que o envolve e o alimenta com sua luz, calor, ar, alimentos.
Portanto, quem não contribui para que essa vida seja cada vez mais harmônica, ou quem não se insere harmoniosamente contribuindo com sua parte nessa orquestra vital, está deixando de merecer os cuidados que recebe.
Então, bem é tudo que aumenta sua força, sua vitalidade, sua motivação e o impele a participar amorosamente desse banquete da vida. Mal é o contrário, tudo que o deprime, o desmotiva, o enfraquece.
Podemos estender essa percepção para as pessoas com suas conversas, os filmes com suas estórias, os livros com suas mensagens subliminares, e ainda para os nossos pensamentos e sua qualidade, nossos sentimentos e emoções e sua qualidade. Só quem não sente mais o mal dentro de si mesmo (raiva, ciúmes, inveja) está de fato no Bem. E já sabemos que para diminuirmos o mal é preciso aumentar o bem. Fogo não se combate com fogo, mas com água.
Primeiro é preciso identificar através dos efeitos quais as vibrações que tenho que elevar em meu ser. Depois, enfraquecer o que me faz mal com pensamentos de confiança, de amor à vida, e com a sabedoria de aceitar a mudança vibracional que isso vai acarretar: quando eu não vibrar nessa freqüência, minha freqüência muda e atrai novas vibrações, mais harmônicas, trazendo a paz e a alegria que eu sempre busquei.
O momento ômega, de fechamento desse ciclo que se iniciou com a busca do discernimento e da liberdade já está plenamente entre nós.
Nessas alturas da humanidade, você já sabe e escolhe o que lhe faz bem? Já aprendeu a escolher a felicidade? Seus aprendizados da vida lhe ensinaram a criar apenas boas energias dentro e fora de você? Ou ainda está preso (a) a preceitos e preconceitos que só lhe fazem mal?
Stela Vecchi